sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Amor

O amor não se define pela experiência, nem pela vontade.
Muito menos pela palavra.
Ele nasce de uma sensação,
talvez até de uma necessidade de doá-lo.
Não se cobra por ele,
nem ao menos se espera que o receba na mesma medida.

Cresce pelo conhecimento,
pela ideia de se compartilhar algo maior.
Cresce pelas afinidades,
por cuidado,
pela vida.
Também pela generosidade de almas em sintonia.

Trocas nem sempre são necessárias.
Muitas vezes, só o sentimento conta.
Porém, quando bem sustentado,
ganha força e forma.
Torna-se energia produtiva,
que gera mais e mais.
Experimentá-lo nos dá sentido,
mas, se ignorado, nos torna ressequidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores