quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Casamento

Há muitos anos, havia uma floresta muito grande. Ela era muito bonita, tinha árvores enormes e animais que nós nunca vimos bichos de todas as espécies. Lá havia uma única clareira onde se situava uma tribo chamada tupi-guarani. Era uma tribo rigorosa com as leis, mas também muito alegre quando se tratava de festas. Era a maior tribo das redondezas.
Dentre tantos índios, apenas cinco se sobressaíam, entre os quais, dois eram filhos dos governantes , e o pajé.
O filho mais velho dos governantes se chamava Piero e, pela lei dos índios, com aquela idade, que era de 18 anos, teria que escolher alguma mulher da tribo para se casar. Teria de passar por três testes para provar a índia que escolhesse que era um homem corajoso, destemido e inteligente.
Piero escolheu a filha do pajé que era a mais bonita e o seu nome era Mani.Os testes foram marcados para uns três dias depois do pedido de casamento.
O índio, para impressionar Mani, caçava ursos e dava a pele para ela. Ele fazia coisas tão corajosas, que Mani acabaria se apaixonando. Passaram-se os três dias e os testes começaram.
O primeiro era que ele amarraria pedaços de vime, um grudado no outro, ao corpo, para que as abelhas o picassem por duas horas. Neste teste ele teria que demonstrar coragem.
O segundo era que ele faria uma tatuagem com os piores e maiores espinhos e alguns poderiam ficar no corpo. Neste teste ele mostraria dureza.
E o terceiro e último teste era ele beber um veneno preparado pelo pajé que o mataria se não achasse o antídoto em uma hora, mostrando inteligência.
Ele passou pelos três doloridos testes que duraram quatro horas.
No final do dia, Mani se declarou a Piero, o que o deixou muito feliz. Ela disse que ele realmente merecia seu amor por ter passado por tantos sofrimentos. Na manhã do dia seguinte, eles se casaram, sentiram-se muito felizes e nunca mais se separaram.

Um comentário:

  1. Esta redação(narrativa) que escrevi em 1997 (tinha 13 anos na época) , foi publicada, no livro do Colégio Divino Salvador em Jundiaí. O motivo pela qual postei é que ela funciona para mim como um lembrete de uma vontade que ficou adormecida muitos anos. Além do mais, a temática indigena do texto é um outro elemento fundamental, pois é uma paixão já antiga.

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