Havia somente um contorno esmaecido,
vagueando pela mente.
Pinceladas aleatórias.
Sem uma técnica definida.
Um quadro que não se via com facilidade,
o que ele representava.
Fugazes lampejos o coloriram,
de forma fragmentada.
O artista já não sabia mais,
de que ponto partia,
e o que pretendia representar.
Experimentou técnicas e técnicas.
Explorou suas luzes e sombras.
Vivenciou sensações.
Queria captá-las!
Distante elas já estavam,
de seu olhar observador.
Nem figurativa, nem abstrata.
Sua obra tornou-se mero borrão.
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